terça-feira, 28 de julho de 2015

Hilton Coelho denuncia desrespeito á saúde no Subúrbio Ferroviário

 
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Foto reprodução
O vereador Hilton Coelho (PSOL) classifica a situação da saúde pública no Subúrbio Ferroviário como uma das mais graves crises que a população já enfrentou. “Um exemplo é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) localizada no bairro de Escada está fechada pelo movimento dos trabalhadores e trabalhadoras que não possuem condições mínimas de trabalho. Quando foi inaugurada, a previsão era de que... atendesse de 350 a 500 pessoas por dia, mais de 10 mil pacientes por mês, auxiliando a desafogar as emergências dos hospitais da capital baiana. Por desrespeito aos direitos dos trabalhadores e da população, não cumpre sua função”.
O socialista relata que “apesar de reformado, o posto de saúde de Plataforma encontra-se fechado. Foram quase dois anos para reformá-lo, e, por falta de funcionários, há quase um ano encontra-se inativo. O posto de saúde de Itacaranha funciona precariamente, sem condições de trabalho e segurança. Uma vergonha bem distante do que as propagandas governamentais, do município e do governo estadual mostram”.
O Hospital do Subúrbio também foi alvo das críticas de Hilton Coelho. “A situação não está diferente e ao contrário do que diz o governo estadual, não pode ser considerado uma referência em saúde pública. Na contramão do que se divulga nas propagandas, neste hospital a crise é grave e profunda, inclusive algumas categorias profissionais estão em greve, estando suspensos vários serviços prestados”.
A solução para tantos problemas seria investimento nas condições de atendimento e em especial no pessoal. “Estamos em luta junto com os profissionais da saúde pelo respeito aos seus direitos trabalhistas e sociais, o que certamente irá melhorar os serviços de saúde, tão fundamentais à vida. Para isso, é preciso respeitar o piso, definido em lei nacional e com aporte de recursos federais. Neste sentido, aprovamos o projeto que indica à Prefeitura Municipal de Salvador que encaminhe projeto de lei para regulamentação do plano de cargos e salários dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias, negociado com os sindicatos representativos das categorias. Sem trabalhador respeito não há saúde pública de qualidade”, finaliza Hilton Coelho.

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